Esta semana o Brasil perdeu um de seus maiores vultos políticos: JOSÉ DE ALENCAR. O Vice que sempre foi presidente, porque esteve ao lado de um grande homem chamado LULA. Ambos sairam do nada, para a glória, exemplos do que o brasileiro é capaz. Mesmo contra certa medidas governamentais com referência a juros,ou quaisquer outros temas políticos, LULA não o perseguiu e manteve-se ao seu lado. Isto demonstra de um a qualidade de ser correlato com o seu pensamento e do outro a qualidade da tolerância e de saber lidar com o oposto no sentido somatório e transcendente. Para mim, José de Alencar foi o maior brasileiro interessado pela integridade de nosso País, depois de outro José, o Bonifácio de Andrade e Silva, Patriarca de nossa Independência. E José de Alencar seria Patriarca de quê? Patriarca da postura política correta. Patriarca da honra, como ele mesmo proclamava: "Eu não tenho medo da morte, eu tenho medo da desonra!" Com esta frase, ele retomava Sócrates, que após ser condenado à morte pelos políticos corruptos de sua época disse: "Eu estou sendo julgado pelos homens, mas serei recebido pelo Divino. Este mesmo Divino julgará estes homens que me julgam!"
José de Alencar do Sorriso aberto e do Semblante carinhoso, mesmo sob as dores do câncer, realmente teve a elegância de Sócrates diante da taça de cicuta.
Seu corpo foi transformado em cinzas, que é o destino da matéria, pois somos pó materialmente e ao pó voltaremos, porém, seu espírito deixou um farol de luz iluminando o Estado Político Brasileiro e trazendo a grandeza humana numa lição de esperança, de que seu comportamento seja seguido por muitos políticos de nosso País. Nosso estado de trabalhadores republicanos necessita de dar um salto sobre nossas dores sociais, com novas leis igualitárias, com novas posturas com respeito ao trabalho, à igualdade, à justiça social e à divisão de rendas, porque não podemos esperar o bolo mofar para depois tentar repartí-lo entre nós.
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