domingo, 29 de agosto de 2010

NELSON MANDELA NO TRONO DE SALOMÃO

Mandela, sempre Mandela, pois passarão os séculos e seu nome jamais será esquecido. Baluarte da liberdade humana. Haverá uma época em que as pessoas não acreditarão que um ser humano teve que sacrificar sua vida e sua condição de existir-se livre, para dignificar a liberdade de seus irmãos.
Incrível, esta é a crítica profunda que faço ao Iluminismo ou Esclarecimento que alastrou pela Europa a partir do século XVIII, pois não creio que ele tenha mudado as raízes dos problemas humanos e quem assina embaixo para mim, esta tese, será o próprio Nitzsche. Olhem as duas guerras que arrasaram a Europa e grande parte do mundo! São os herdeiros mais legítimos do Iluminismo que provocaram estas guerras. Foram eles também que retalharam a África. Observem o mapa da África. Parece aquelas colchas de retalhos que nossas avós faziam. Cada país europeu traçava um desfigurado quadrilátero, entre culturas e etnias, assentando a bandeira do "isto aquí é meu!". Nelson Mandela surgiu para ensinar aos netos do iluminismo que todos os seres humanos são iguais, que aquilo que eles discursavam em seus tratados filosóficos, deveria ser colocado em prática no território africano. Mandela, sempre Mandela, eu vos convido a sentar-se no TRONO DE SALOMÃO.

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